domingo, 16 de maio de 2010

Descobertas

Descobri-me apaixonada por Clarice Lispector:

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Fase casulinho

Eu andei bem sumidinha daqui.
Não por falta de assunto, mas pela constância de assunto mesmo...
Porque dor de amor custa a passar né? Mesmo não sendo amor.
E eu me recolhi, trabalhei bastante, sai sozinha, pensei na vida.
Fui sincera, abri o jogo, desisti de remar contra a maré e pulei fora do barco.
Estou aos poucos voltando as boas, e apesar de não estar 100% sinto que dará tudo certo.
Vou passar mais por aqui.

domingo, 4 de abril de 2010

Dos tempos que andei sumida

Eu andei por um tempo procurando a tal da luz no fim do túnel e nada dela chegar.
Trabalhei feito louca, desde quinta feira do carnaval até 30 de março foram só dois dias de descanso.
Até as dez, onze, meia noite. E o cansaço era visível.
Demorou mas enfim tudo deu certo, e todo o esforço, as noites mal dormidas, os sábados e domingos de Sol que eu perdi foram recompensados.
E eu estou cansada mas bem feliz, sentido que os ventos ainda hão de trazer muita coisa boa.
Porque eu plantei o bem, e estou colhendo o que eu mereço!
=)

sábado, 3 de abril de 2010

Não era amor...

"Se era amor? Não era. Era outra coisa. Restou uma dor profunda, mas poética. Estou cega, ou quase isso: tenho uma visão embaraçada do que aconteceu. É algo que estimula minha autocomiseração. Uma inexistência que machucava, mas ninguém morreu. É um velório sem defunto. Eu era daquele homem, ele era meu, e não era amor, então era o que?
Dizem que as pessoas se apaixonam pela sensação de estar amando, e não pelo amado. É uma possibilidade. Eu estava feliz, eu estava no compasso dos dias e dos fatos. Eu estava plena e estava convicta. Estava tranqüila e estava sem planos. Estava bem sintonizada. E de uma dia para o outro estava sozinha, estava antiga, escrava, pequena. Parece o final de um amor, mas não era amor. . Era algo recém-nascido em mim, ainda não batizado. E quando acabou, foi como se todas as janelas tivessem se fechado às três da tarde num dia de sol. Foi como se a praia ficasse vazia. Foi como um programa de televisão que sai do ar e ninguém desliga o aparelho, fica ali o barulho a madrugada inteira, o chiado, a falta de imagem, uma luz incômoda no escuro. Foi como estar isolada num país asiático, onde ninguém fala sua língua, onde ninguém o enxerga. Nunca me senti tão desamparada no meu desconhecimento. Quem pode explicar o que me acontece dentro? Eu tenho que responde às minhas próprias perguntas. Eu tenho que ser serena para me aplacar minha própria demência. E tenho que ser discreta para me receber em confiança. E tenho ser lógica para entender minha própria confusão. Ser ao mesmo tempo o veneno e o antídoto.
Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não sabe se vai ser antes ou depois de se chocar com o solo. Eu bati a 200Km/h e estou voltando a pé pra casa, avariada.
Eu sei, não precisa me dizer outra vez. Era uma diversão, uma paixonite, um jogo entre adultos. Talvez seja este o ponto. Talvez eu não seja adulta suficiente para brincar tão longe do meu pátio, do meu quarto, das minhas bonecas. Onde é que eu estava com a cabeça, de acreditar em contos de fadas, de achar que a gente manda no que sente e que bastaria apertar o botão e as luzes apagariam e eu retornaria minha vida satisfatória, sem seqüelas, sem registro de ocorrência?
Eu nunca amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo.
Não era amor, era melhor."

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Livro dos Manuais - Parte I

"E os feridos por amor, ao contrário dos feridos em conflitos armados, não são vítimas nem algozes. Escolheram algo que faz parte da vida, e assim devem encarar a agonia e o êxtase de sua escolha.
E os que jamais foram feridos por amor, não poderão nunca dizer: "Vivi". Porque não viveram."

Sobre o Livro dos Manuais

Numa semana de auditoria no shopping em 2008 ganhei o Livro dos Manuais do Paulo Coelho.
É um edição especial que ele fez para esse grupo de Shopping Centers e acabamos pedindo um para responsável pelo marketing com a maior cara de gato de botas.
Li o primeiro manual e me encantei. Fui viajar com as meninas e lemos todo ele a beira da piscinal.
Cada um se identificou numa parte, e identificou as outras em outras partes.
Vou colocando aqui, conforme momento de vida, algum trechinho pra dividir.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Novidades de família

Minha vó teve 5 filhos, não muito nova lá pelos seus 25 anos. 4 homens e 1 mulher.
A mulher em questão é minha mãe, que teve o primeiro filho com 17 anos.
Dai pra frente começou a procriação. São 13 os netos e 9 bisnetos.
Nenhum de nós tem mais de 4 anos de diferença um do outro, nem do último neto pro primeiro bisneto.
E a primeira das primas que teve filho, também com 17 anos, aos 33 anos descobre-se avó.
E eu fiquei tristinha pela minha prima... Ser mãe aos 16 anos não é nada fácil.

Mas o melhor dessa história toda é a Vó, que aos 85 anos virou Tataravó. Muitas gerações juntas né? E todo mundo aqui vivinho da Silva. Ou melhor, vivinho da Rocha.
Isso super merece uma foto que eu bem vou providenciar!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Quarta feira de cinzas

E a ressaca de carnaval está brava viu!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

:(

É, eu fui definitivamente sincera com você hoje. Não foi fácil sabe... Não foi mesmo.
Eu sei que doeu aí também, mas era o quer precisava ter sido feito.
Tudo deveria ter sido diferente. Não sei a partir de quando mas deveria.
Talvez 3 anos atrás quando nos conhecemos, ou no final de 2008 quando nos reencontramos. Quem sabe no dia em que você começou a gostar de mim, ou talvez fosse melhor no dia em que eu comecei a gostar de você...
Mas agora não importa, era uma relação com prazo de validade e sabíamos disso.
E eu vou chorar aqui só mais um pouquinho. Porque o mundo não vai acabar por nós dois.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Versão carnavalesca

O período pré carnavalesco está cabando.
Por isso que hoje eu vou bem dar pinta no Anhembi!
:)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Informações boas e desnecessárias

E faz um tempinho que minha amiga sai com um mocinho que é amigo do meu mocinho, mas como ambos são comprometidos não rola tanto papo entre eles, só entre nós.
Até que ela me liga na manhã seguinte pós encontro e me diz:
- Nê, o seu Mor está apaixonado por vc!
- Quem te disse isso?
- O meu Mor. Disse que ele é super fechado e nunca comenta nada, a não ser de vc... Que os olhos dele brilham quando fala de vc e parece um moleque de 15 anos...

Passei o dia inteiro com o coração palpitante. E eu não faço a menor idéia do que eu vou fazer com essa informação.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pedidos e Ressalvas

31/12/2009 - Conversa particular litorânea com Iemanjá

Olha Iemanjá, eu super me comportei em 2009, tudo deu certo na minha vida, e na verdade eu tenho mais a agradecer do que pedir.
Mas pra 2010 eu queria mesmo uma pessoa bacana. Que me entendesse, me curtisse... Trabalhador, companheiro, se der pode ser bonito também...

E Iemanjá atendeu, como sempre, afinal ela nunca falha.
Mas na correria dos fogos de ano novo, esqueci dos adendos. E aí que as ressalvas foram graves...

domingo, 31 de janeiro de 2010

Put your records on (Parte II)

"Sei que é uma doce amizade,
mas me ajuda a entender se o que eu sinto é verdade.
Tenta me convencer que não senta saudade,
de plantar meu prazer, e provar minha boca. Paga pra ver!
Dizem que os dedos sentem sabor, quem vai saber...
Santo, secreto, sagrado amor. Paga pra ver!"

Doce amizade - Jorge Aragão

Constatação dominical

Ás vezes eu sou a primeria opção na vida das pessoas erradas!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Borboletas II

As pessoas não me causam borboletas no estômago, mas me fazem doer o coração...
E quando eu resolvi (decidida) a não sofrer mais, a vida bem que deu um empurrãozinho pra me fazer ter coragem.

Ganhei borboletas temporárias. Aquele friozinho na barriga gostoso de sentir. Aquela ansiedade de encontrar a pessoa outra vez...
Por mais que eu o tenha visto a menos de 24 horas... Por mais que eu o conheça a menos de 24 horas...

E seja o que Deus quiser.

Constatações de feriado

Mulher, invariavelmente, reza pro santo errado.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Put your recordn on (Parte I)

"Ela não á amante, não é prostituta,
Ela é fiel, ela substituta"

Piriguete - DJ Thiago

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Missão

E a minha missão em 2010 é demonstrar mais amor, carinho e dedicação pelas pessoas.
Por que não custa nada né?

sábado, 16 de janeiro de 2010

Borboletas

Eu sempre digo que homem que não causa borboletas no estômago não serve.
Tem que dar frio na barriga, gelar a espinha, tirar sorrisinhos do rosto com mensagens, e-mail ou ligações.

E apaixonadinha cá estou eu agora, muito muito!
Mas não tenho borboletas por ele... Não tenho mesmo.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Put your records on

A primeira vez que eu escutei essa música estava terminando com antigo namorado e sofrendo horrores pela perda, e pareceu que ela era tudo que eu precisava ouvir.
Depois disso, toda vez que eu fico meio pra baixo, coloco esse som pra tocar:

Put your records on
Corine Bailey

Three little birds, sat on my window.
And they told me I don't need to worry.
Summer came like cinnamon
So sweet,
Little girls double-dutch on the concrete.

Maybe sometimes, we got it wrong, but it's alright
The more things seem to change, the more they stay the same
Oh, don't you hesitate.

Girl, put your records on, tell me your favorite song
You go ahead, let your hair down
Sapphire and faded jeans, I hope you get your dreams,
Just go ahead, let your hair down.

You're gonna find yourself somewhere, somehow.

Blue as the sky, sunburnt and lonely,
Sipping tea in the bar by the road side,
(just relax, just relax)
Don't you let those other boys fool you,
Gotta love that afro hairdo.

Maybe sometimes, we feel afraid, but it's alright
The more you stay the same, the more they seem to change.
Don't you think it's strange?

Girl, put your records on, tell me your favorite song
You go ahead, let your hair down
Sapphire and faded jeans, I hope you get your dreams,
Just go ahead, let your hair down.

You're gonna find yourself somewhere, somehow.

'Twas more than I could take, pity for pity's sake
Some nights kept me awake, I thought that I was stronger
When you gonna realise, that you don't even have to try any longer.
Do what you want to.

Girl, put your records on, tell me your favorite song
You go ahead, let your hair down
Sapphire and faded jeans, I hope you get your dreams,
Just go ahead, let your hair down.

Girl, put your records on, tell me your favorite song
You go ahead, let your hair down
Sapphire and faded jeans, I hope you get your dreams,
Just go ahead, let your hair down.

Oh, You're gonna find yourself somewhere, somehow.

Começo

Já andei muito por ai...
Delirei por um tempo e tive crises à la Bridget Jones.

Ficarei por aqui agora!